Museu Nacional dos Coches

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Exposição Temporária “Os viajantes sem bagagem de António Seguí” – Até domingo, 26 de setembro

De 21 a 26 de setembro de 2021 | Sala de exposições temporárias do Novo Museu

Terça-feira a domingo, das 10h00-18h00 (última entrada às 17h30).

Ingresso: Bilhete para visita ao MNC.

 

No âmbito das comemorações dos 200 anos das relações bilaterais entre a República Argentina e a República de Portugal, a Embaixada Argentina em Portugal, a Galeria 111 e o Museu Nacional dos Coches unem-se para apresentar a exposição “Os viajantes sem bagagem de António Seguí”, do pintor argentino Antonio Seguí, Ao todo serão expostas 17 obras realizadas pelo artista, entre os anos 2003 e 2005.

Antonio Seguí nasceu em 1934 em Córdoba, capital da província argentina homónima. Durante a sua juventude, Seguí viajou pela Europa e África e realizou estudos de pintura e escultura em França e Espanha. Em 1957 realizou a sua primeira exposição individual na Argentina. Depois de viajar pela América do Sul e Central, instalou-se no México para continuar os seus estudos de gravura; em 1961 regressou a Buenos Aires e em 1963 instalou-se em Paris, onde ainda reside.
Antonio Seguí é um dos artistas argentinos contemporâneos mais reconhecidos dentro e fora do país que o viu nascer. As suas obras têm sido expostas na maioria dos países da América Latina, assim como nos Estados Unidos da América, Espanha, França, Finlândia, Grécia, Iraque, Japão e Suíça. Graças ao seu prolífico trabalho artístico, o pintor cordobés tem ganho numerosos prémios e distinções.

Sobre a pintura de Seguí, escreve Daniel Abadie que “ela tem um fluxo contínuo, uma espécie de onda constante, arrastando na sua corrente cidades e viaturas, homens e mulheres, aviões e nuvens, árvores e fumos. Nenhuma hierarquia nesta debandada (…) nenhuma lógica nem sequer nos seus encontros ou na sua dispersão”.

No âmago dos trabalhos de Seguí está o problema de como pintar de uma maneira sempre nova uma série de sinais como homens de chapéu, canecas em forma de rostos, mulheres determinadas, figuras em andamento…, perfeitamente conhecidos, sem repetir o quadro que os integra. Para isso, o artista encontra uma solução de pintor que é não se limitar às normas clássicas da pintura. Na combinação de várias técnicas, no jogo do pintado e o não-pintado, do explícito ao implícito, Antonio Seguí convida os espectadores a trazerem a sua parte de compreensão e sentido à obra.

(Press Release – Galeria 111)