O Museu Nacional dos Coches dá a conhecer a exposição temporária Modelismo de Coches – José Cardoso Brito (Galeria piso 2), que apresenta atualmente 13 réplicas de viaturas hipomóveis, a grande maioria expostas no MNC e realizadas pelo autor à escala 1/10, com comprimento de 50 a 70 cm, altura de 30 a 40 cm e largura de 26 a 37 cm. Todas elas apresentam rigorosos detalhes técnicos e uma perfeição ímpar
Em novembro de 2022, a exposição passou a incluir duas novas réplicas de viaturas miniaturizadas, são elas um “Travelling Coach” (em português coche de viagem) e um “Carro de Transporte Agrícola”. Estas reproduções não constam da coleção do Museu, sendo por isso uma acrescida novidade para os visitantes.
Uma 14ª viatura hipomóvel (cadeirinha), pode ser apreciada pelos visitantes do MNC na exposição temporária “A Cadeirinha: um meio de transporte urbano e privado” (piso 1)
Mais informações no blogue do autor: http://modelismo-coches.blogspot.com/
Por sua vez, duas das obras apresentadas no MNC até maio de 2023, podem agora ser apreciadas no Museu Dicocesano de Osnabruck.
Dar um Rosto á Paz É certamente a frase mais comentada e também desejada no mundo, neste contexto de instabilidade e violência em que vivemos. É também esta frase, o título da exposição no Museu Diocesano de Osnabruck, na Alemanha. Dando um rosto á paz, vida e negociações no congresso da páz de Westfália, 1643-1648. É pois para mim, motivo de grande satisfação e regozijo, ter sido convidado a participar em tão importante evento com alguns dos meus trabalhos. A exposição, terá início a 22 de maio 1 de novembro de 2023, na sala do tesouro da Catederal de Osnabruck (informação retirada do blogue de José Brito)
Algumas viaturas apresentadas no MNC
Carro de Transporte agrícola
José Brito é um autodidata curioso, interessado e empenhado, segundo o artista “com trabalho, paciência, carinho, perseverança e gosto tudo se resolve”.
Cada modelo constitui para si um novo teste. Sem quaisquer desenhos geométricos nem planos, pega na máquina fotográfica, na fita métrica, em papel e começa o desafio. Tendo o chão onde o coche se encontra como referência, tira medidas, traça uma esquadria de 5 em 5 cm.
O artista começa sempre pelas rodas de madeira e depois segue-se a caixa onde utiliza diferentes tipos de madeira – buxo, faia, amieiro, contraplacado. Daí passa para o sistema de engrenagens, depois os diversos acessórios. A pintura é a última etapa, tanto exterior como no seu interior, nalguns casos a fazer lembrar frescos.
Estamos perante um modelismo requintado, laborioso e minucioso, que reproduz com grande realismo as várias peças de um coche: portas que abrem, degraus que recolhem, janelas com vidros que baixam, molas de suspensão, lampiões que acendem, etc, através de o recurso a um sem número de artes: pintura, costura, douramento, talha, soldadura a prata e estanho, estofagem, …
Uma arte invulgar, que vale a pena apreciar sem pressas…